A Oficina “Eu me amo! E você?
Autoestima com Inteligência Emocional”, realizada no dia 03 de julho, faz parte
de mais uma das grandes ações culturais em saúde que têm sido oferecidas à
população e aos trabalhadores de saúde do Hospital de Paquetá. Essas ações são
reconhecidas como estratégias de produção de saúde, preconizadas pela Política
Nacional de Promoção da Saúde, que entende a saúde para além da ausência de
doença; além de reconhecer e apoiar, dentre outras ações específicas, as
práticas corporais, atividades reflexivas, a atividade física e as atividades
lúdicas.
No município do Rio de Janeiro
já acontece um processo de construção de várias iniciativas que valorizem a
política de promoção de saúde na atenção básica. Muitas ações culturais em
saúde vêm sendo realizadas em unidades de saúde, possibilitando a população do
Rio de Janeiro vivenciar e experimentar ações de cuidados de saúde que
contribuem para a qualidade de vida e ampliação do autoconhecimento para o desenvolvimento
humano.
Nessa oficina, o tema
afetividade foi articulado à autoestima e à inteligência emocional através de
aspectos metodológicos da educação biocêntrica que, apoiada no princípio
biocêntrico, adota a vida como o centro para as questões de saúde, educação, cultura,
sociedade e mundo, reconhecendo a afetividade como um aspecto biológico
potencializador da conexão com o instinto de solidariedade e da cultura da paz.
A metodologia adotou o movimento corporal como instrumento de ensino e
aprendizagem.
A abordagem da Inteligência
Emocional com a psicóloga Angela Escada considera que Inteligência Emocional é
a soma da inteligência intrapessoal (eu e eu) e a inteligência interpessoal (eu
e o outro). Na inteligência intrapessoal existe o autoconhecimento, autocontrole
e a automotivação. Isso quer dizer que só se pode gostar do que se conhece; por
isso, a importância da permissão que as pessoas precisam se dar para conhecerem
melhor a si mesmas cada vez mais e melhor para manterem a sua autoestima
elevada e poderem expressar melhor a sua afetividade.
Para que isso fosse percebido
visceralmente, ou seja, através do corpo inteiro e não somente pelas idéias, os
participantes experimentaram várias vivências que envolviam música, movimento,
dança, canto, contato visual, situações de encontro e relaxamento. Dentre os
exercícios práticos fizeram a roda de embalo, caminhada fisiológica, liberação
de movimento corporal, encontro, ativação e celebração, além das vivências
priorização da vida, amor a si próprio, sorrir para si mesmo, reviver a criança
interior, declarações autofirmativas e o encontro com pessoas mais importantes
na vida através da viagem mental.
Durante o desenvolvimento da
ação, os participantes demonstraram bom gosto e satisfação com a vivência. Ao
término, manifestaram o desejo de que ela fosse realizada com mais frequência
na Saúde da Família de Paquetá. O relato dos participantes confere a observação
dos dinamizadores da ação, que perceberam a motivação, a participação, além da
interação espontânea que os participantes tiveram uns com os outros durante e após
a Oficina. As sugestões dessas ou outras ações que possam contribuir para a
promoção da saúde no bairro de Paquetá podem ser apresentadas à Direção do
Hospital que irá avaliar a possibilidade de sua realização na perspectiva de
acrescentar essas ações aos serviços de atenção básica que já acontecem na
área, possibilitando, assim, a ampliação do bem estar e da qualidade de vida da
população.
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